terça-feira, 19 de novembro de 2013

80 pessoas são executadas na Coreia do Norte

80 pessoas são executadas na Coreia do Norte

Há onze anos consecutivos, a Coreia do Norte é considerada a nação mais opressora ao cristianismo. De acordo com missionários, os cristãos norte-coreanos mantêm suas Bíblias enterradas nos quintais, correndo risco de morte caso sejam encontradas
North Korea Bible.jpg

Um jornal sul-coreano noticiou que as vítimas foram mortas no início deste mês, durante execuções públicas promovidas em diversas cidades da Coreia do Norte.
Em uma dessas cidades, as pessoas foram condenadas por assistir ou distribuir ilegalmente vídeos sul-coreanos; estar envolvidas em prostituição; ou possuir uma Bíblia.
Cúmplices ou parentes dos executados, que foram considerados participantes dos supostos crimes, foram enviados para campos de concentração, onde cerca de 60 mil cristãos sofrem diariamente.
A razão para as execuções não foi imediatamente aclarada. De acordo com um funcionário do governo, as mortes parecem ter ocorrido em cidades que são centros de desenvolvimento econômico (exceto Pyongyang).

Leia mais em "Coreia do Norte executou 80 pessoas por verem filmes ou lerem a Bíblia, diz imprensa sul-coreana".

A perseguição religiosa na Coreia do NorteSer cristão na Coreia do Norte significa ter de conviver com a pressão psicológica e física imposta àqueles que não se prostram, nem prestam culto à imagem do ex-ditador Kim Il Sung; significa colocar-se vulnerável diante das imposições do governo já que, para muitos, as fotos de Kim Il Sung são os objetos mais preciosos de uma casa e, para os cristãos, o Senhor Jesus é o que há de maior valor.
Ser cristão na Coreia do Norte também significa estar sujeito à condenação de crime político se for encontrado com uma Bíblia. Significa ser proibido de professar sua fé abertamente e ir à igreja aos domingos.

Mesmo assim, um cristão norte-coreano disse à Portas Abertas: "Através da fé, venceremos as dificuldades e o sofrimento. E, também, confortados pela fé conseguiremos prosseguir."

Nenhum comentário:

Postar um comentário