terça-feira, 22 de outubro de 2013

OAB-SP diz que Lucinho Barreto pode ser enquadrado por apologia à violência O pastor deu declarações de que policiais podem sim atirar em criminosos em casos de legítima defesa

OAB-SP diz que Lucinho Barreto pode ser enquadrado por apologia à violência

O pastor deu declarações de que policiais podem sim atirar em criminosos em casos de legítima defesa
por Leiliane Roberta Lopes

OAB-SP diz que Lucinho Barreto pode ser enquadrado por apologia à violênciaLucinho Barreto pode ser enquadrado por apologia à violência
O pastor Lucinho Barreto pode ser processado por “apologia à violência” por ter dito em um programa de TV que os policiais podem sim atirar contra criminosos.
A fala do pastor foi dita no programa “Nunca é Tarde” há algumas semanas quando um internauta questionou se é pecado um policial matar alguém em legítima defesa. “Tem gente que precisa tomar tiro. Então chegou o momento, tenho que usar um revólver não tem jeito…’ Irmão, pega o revólver, não dá pouco tiro não, dá muito tiro. Dá muito tiro, entendeu?”, disse o pastor.
Mas os dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) entenderam que o líder da mocidade da Igreja Batista da Lagoinha estava fazendo apologia à violência e criticaram a postura de Barreto.
O presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-SP, Arles Gonçalves Júnior, disse ao portal Diário do Centro do Mundo que a fala de Lucinho “pode ser enquadrada em apologia ou incitação à violência ou à prática de crime (homicídio), delitos capitulados nos artigos 286 e 287 do Código Penal Brasileiro”.
Quem também criticou os dizeres do fundador do movimento “Loucos por Jesus” foi a presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB São Paulo, Damaris Dias Moura Kuo, dizendo que “ele fez um discurso indutivo, estimulante. No mínimo, imprudente”.
“Nenhum cidadão, religioso ou laico, pode se utilizar levianamente da prerrogativa de apresentador de uma concessão pública como a televisão, para veicular qualquer mensagem que incite a violência”, disse Damaris Kuo.
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